A radiação atravessa o corpo humano e imprime as "sombras" das estruturas anatômicas em uma película radiográfica. Cada imagem ou projeção de uma região anatômica define a posição radiológica para essa região, assim as radiografias podem ser obtidas nas posições: frente, perfil, axial e oblíqua, ou em incidências que normalmente recebem o nome do autor e são amplamente adotadas em radiodiagnóstico.
Observa-se que cada posição radiológica pode ser obtida com o feixe atravessando a região de interesse sob duas trajetórias: a trajetória do feixe determina a incidência radiológica na radiografia de frente as incidência anteroposterior (AP), em que o (RC) raio central incide na parte anterior do paciente e emerge pela parte posterior, a posteroanterior (PA), na direção contrária;
Observe que em ambos os casos a posição será a mesma, a escolha da incidência radiológica adequada dependerá do objetivo do diagnóstico, seguindo os princípios da exposição. Quanto mais próximo o objeto se encontrar do filme menor será sua ampliação e distorção e a imagem produzida nessas condições apresentará a melhor resolução.
A proximidade do objeto em relação ao filme é um aspecto importante da técnica radiológica. No entanto, certos posicionamentos são realizados com o objeto afastado do filme, casos em que há o interesse na ampliação das imagens ou no "desdobramento"de certas estruturas anatômicas.
A referência do posicionamento radiológico é a posição anatômica fundamental. A partir dessa posição estabelecem-se as radiografias segundo as diferentes formas de projeção das imagens.
RENATA MARTINS (014, noite)
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